A lei Rouanet deveria ter sido revisada a muito tempo, não podem os artistas que possuem mais destaque e consequentemente maiores influências e melhores empresários continuarem a ganhar grande parte do benefício. Concordo que atualmente existem prioridades, mas tenho grandes dúvidas, quando recursos surgirem, se serão destinados ao que mencionou no texto, como saúde. No mais, a questão de artistas serem escolhidos a dedo pela Lei Rouanet não pode ser considerada verdade. Quem faz parte do meio artístico sabe que os comandantes de autorizações dos projetos vai muito além de uma ideologia ou um partido do momento. Todos os partidos são envolvidos, através de empreendedores de agências publicitárias e lobistas. Caso isso não fosse verdade, como justificar que o Rock in Rio recebeu mais de R$ 20 MI; A Geio Eventos, ligada a Rede Globo, recebeu R$ 6,2 MI para fazer musical dancing days; A banda Barão Vermelho recebeu R$ 10 MI para realizar um documentário de 30 anos da banda; As escolas de samba receberam mais de R$ 15 MI; Filme da Xuxa recebeu R$ 6,4 MI; O Instituto FHC, recebeu mais de R$ 5 MI para fazer cópias e digitalizações de seu acervo, tudo isso em período do governo petista. É importante destacar isso, que todos recebiam, não somente aqueles defensores do governo. No mais, concordo que reunir a pasta da cultura não gera problema, dependerá muito mais da gestão eficiente do que da existência em si de um ministério específico e, com certeza, temos grandes prioridades.